terça-feira, 26 de julho de 2011

[DEBUT] - [Provocações Pradoquianas] - para Amy e outros...

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AUTOR: C.A. Pradoca


Caro Jack, você já começou a assistir um filme, e de repente teve que sair e não sabe o final?
Eu já asssisti cada filme mediocre, só para saber o "the end" hollywoodiano...
Neste fim de semana mais uma vez me senti frustrado, pois somos cercados de mediocridade por todos lados! E quando aparece o diferencial, este investido de todos os motivos como baixa estima, infância difícil, maus tratos, todos os motivos possíveis abreviam a sua estrada, e de novo numa espiral decendente rumo a autodestruição, previsivelmente incontrolável.



 Sinceramente, não aguento mais essa teoria do eterno retorno segundo Nietzsche.
E não me venham com essa idéia dos vinte e sete anos!! Tá bom, alguns deles se foram a esta idade, mas daí a se tornar um limite, é meio pesado pra mim!
Será que algum deles estaria em seu quarto, sentado à frente da TV, ou microondas, esperando a hora certa, contado os minutos, olhado para o relógio, e finalmente sentir... "
putzsss tá na hora!"??
Nem f...endo! Qual diferença existiria entre o último pico e um tiro nos miolos? Ou se jogar do décimo andar? Que eu saiba, da turma dos "vinte e sete", só o Kurt usou a pólvora...



 É velhinho, tô realmente triste! Não pela vida miserável que Amy se embrenhou, mas pelo meu desejo egoísta de não poder ver e ouvir novas propostas de superação, de galgar degraus na vida pessoal e profissional, e de pensar o que poderiamos esperar de tão conturbada passagem...
Aí vem a comparação: "Pô velho, como eu queria ver Marilyn aos sessenta! Ver o Hendrix solando em uma velha Stratocaster cheia de efeitos eletrônicos que só apareceram na década de oitenta (já coroa e daí?). Que tal ver o Kurt em uma banda com metais?
Não se assuste, se você der um "flashback", todos começaram com baixo, guitarra e bateria, mas a sonoridade muda com o tempo e a visão de melodia também!



 Ídolos, segundo os gregos, seriam aqueles intagivéis que nos aproximariam do divino. Mas nós no final, percebemos que todos eles são tão mortais, frágeis e comuns em gênero humano. Percebemos que é a necessidade de aceitação, de saber que temos a quem poder agradar com nossos atos, nem que seja um presente, um prato, uma música ou uma ligação.
Todos se foram, e em seus últimos momentos estavam sós, mesmo com alguém por perto.
Somos as escolhas que fazemos.
É, e ainda tenho que engolir a tal da cyclone, a dama do pó, como ícone a venerar. E eu aqui falando em mediocridade né...
Está vendo, por que tenho que encarar como natural a noite sem estas estrelas?



Por fim, eu tenho um sonho: "um dia mediocridade será crime, punida com um ano de aulas de educação moral e cívica, mais um de latim, algum esporte (menos futebol), aulas de música e com isso talvez, se aprender o sentido da vida.
Iiihhh!!! Pirei!
Bjão à você e a meus "ídolos" caídos.




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AUTOR: C.A. Pradoca 



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